sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alfabetizar Letrando - (baseado no artigo de Luciana Soares da Silva Garcia)

  Para que o indivíduo possa viver em sociedade, é necessário que o mesmo seja alfabetizado e letrado, ou seja, que saiba ler, escrever, decodificar, e interpretar  a leitura para que se possa haver uma boa comunicação através do código da escrita.
 Conforme diz Cagliari, a escrita surgiu a partir do sistema feito para contar o gado e era escrito  em ossos ou cajados. Esse sistema também servia para trocas e vendas, informação do número de animais negociados e além dos números se usavam símbolos como meio de identificar os produtos e seus proprietários. Naquela época, necessitava-se que o indivíduo fosse apenas alfabetizado, pois a escrita era padronizada, bastando  apenas saber os símbolos e escrevê-los.


                                           
                                                                                                                                 
                                                       A ESCRITA DOS SUMÉRIOS



Cagliari ainda diz que a escrita iniciou-se de maneira autônoma e independente na Suméria em 3.300 a.C.
Devido ao alargamento do sistema de escrita, as pessoas abandonaram os símbolos representativos e passaram a utilizar símbolos que representassem o som oral.
Os alunos eram alfabetizados mecanicamente, lendo e sucessivamente fazendo cópias do que era lido e com o tempo eram alfabetizados com esse método.
Era usado o método acrofônico, que se baseava eu um conjunto de regras que usamos para decifrar os valores sonoros das letras, levando em conta a letra ao som de cada que é atribuído a ela, soma-se os sons e descobre-se que palavra está escrita.
As letras possuíam nomes diferenciados e os gregos perceberam que era melhor que o nome das letras fosse o próprio som dela. Ex.: Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon, etc., tornaram-se a, bê, cê, dê, etc. E eram escritos em tábuas feitas de pedras, como se fossem as tradicionais cartilhas.

                                                 
                                                            ALFABETO GREGO



Uma pessoa que é letrada, não precisa simplesmente saber ler e escrever, mas exercer as práticas sociais de leitura e escrita que estão inseridas na sociedade, participando de sua comunidade, igrejas, clubes e etc. O indivíduo adquire seus níveis cognitivos, como a memória, percepção, raciocínio e etc., possuindo a  capacidade para armazenar, transformar e aplicar o conhecimento adquirido.
Conforme minha compreensão aos dizeres de Ramal e que achei interessante no texto todo é que devemos nos aproximar de uma forma de leitura que nos proporcione um leque de imaginação sobre seu relato a cada leitura e que não precisamos necessariamente virar a página para fluirmos em várias direções que estão nas entrelinhas levando a compor e recompor histórias internamente.


                                José Ferraz de Almeida Jr (Brasil,1850-1899) Moça com livro, 1879, MASP
                       FOTO DE UMA PESSOA LENDO E INTERPRETANDO SUA LEITURA






O letramento deve acontecer antes de iniciar a alfabetização, fazendo com que a criança se interaja com o mundo, como diz Piaget, para que possa ser construído seu lado cognitivo, preparando suas estruturas internas para depois acontecer a alfabetização.


                
                          
CRIANÇAS INTERAGINDO COM OUTROS EM SALA DE AULA E COM ATIVIDADES PROPOSTAS PELA PROFESSORA ANTES DA ALFABETIZAÇÃO

E quando o aluno começa a ler, deve juntamente saber o significado real do que está lendo para que a leitura não se torne mecânica e sim, significativa.

Um comentário:

  1. A reflexão sobre o texto ficou muito boa, principalmente, porque relacionou com imagens e materiais extra! Esta relação é fundamental para compreendermos com alguns elementos teóricos se relacionam com o cotidiano da sala de aula e, assim, auxilia no trabalho do professor para desenvolver habilidades de leitura e escrita!

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