domingo, 14 de outubro de 2012

          Encerramento da disciplina

  Tive um bom aproveitamento nas aulas. Porém quando comecei o curso estranhei um pouco e confesso que não gostei no começo do uso do portfólio eletrônico, pois achei que teria muita dificuldade durante o curso, porém as dificuldades aparecem sim nos primeiros dias de aula, mas depois consegui manusear bem os componentes do blog e consegui realizar as postagem nos prazos estipuladose e ainda começei a gostar muito da ferramenta eletrônica e futuramente pretendo aplicar isso com os meus alunos. Outra coisa também, é que não me senti muito a vontade com a turma visto que eu sou de outra turma do 3° período e entrei numa turma desconhecida do 5° período e também devido a minha dificuldade de me relacionar com as pessoas e minha timidez, me deu até vontade de sair da disciplina. Porém, no decorrer das aulas fui me adaptando e conhecendo nem que seja um pouquinho dos colegas, e foi super prazeroso compartilhar as experiências com a turma e o aprendizado  que tivemos também com o professor que é um mediador  do nosso conhecimento.
   Nossa turma teve alguns problemas no decorrer do semestre pois teve alguns dias que alguns dos computadores não estavam funcionando e também as vezes não tinha internet, impossibilitando a aula fluir com a utilização dço computador.
Enfim, gostei muita das aulas, para mim particularmente foram proveitosas e fluiram com qualidade (apesar dos imprevistos).


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

GRUPO 4:

A escola na sociedade da informação: tecnologias, ferramentas e criatividade...em busca de uma alfabetização digital.

Observação da apropriação de tecnologias na escola para estimular à criatividade. A tecnologia é um meio da criança  se interar no mundo atual globalizado.
O ensino da tecnologia na escola, também faz com que as crianças aprendam a manusear mas também a prepará-las do perigo que a tecnologia também traz.
Desperta também a curiosidade e autonomia, fazendo com que a própria criança busque aprendizagens também na web, tendo é claro a orientação do professor.
Deve-se trabalhar também os componentes básicos do computador, como o pacote office, entre outros, pois são ferramentas essenciais que a criança usará durante sua vida para realizar um trabalho escolar ou secular.

GRUPO 3:

Mídia escrita e Letramento: Jornais e revistas na sala de aula. (texto produzido pela equipe de professores da Escola Municipal Adlai Steverson)

Discussão sobre a utilização da mídia impressa na sala de aula, como impulsionador das capacidades necessárias à leitura.
O processo de leitura, não são simplesmente prazerosas, muitas coisasa que lemos são por necessidade. O que torna prazeroso é o conhecimento resultante da leitura.

Segundo Pereira, a escrita é uma tecnologia que interfere na forma de ver e de se relacionar com o mundo.
Existem diferentes tipos de leitura:
* Busca de informações: quando se lê apenas para buscar o motivo e a finalidade de uma informação desejada.
*Estudo do texto: quando se busca sugar o máximo do texto, até mesmo as entrelinhas.
*Texto-pretexto: quando se busca apenas frases  ou elementos que destaquem idéias ou argumentos sobre o assunto.
*Fruição do texto: quando se lê por lê. Passada de olho  no texto mas sem nenhuma abstração da informação.
Quando se trabalha com jornais em sala de aula, é importante ressaltara importância  do título, que ressalta a matéria, que muitas vezes propicia a curiosidade no leitor, auxilia na estética do jornal, destacar a predominância de substantivos, verbos no tempo presente, etc.
O trabalho com revistas e jornais em sala de aula também propicia ao aluno o contato com com a realidade e o mesmo se mantém atualizado com o que acontece ao seu redor.
Juntamente com os materiais pedagógicos que são as matérias impressas, o professor deve ser o facilitador provendo meios de leitura para o aluno, o integrador e mediador.

JORNAL

REVISTAS
GRUPO 2:

Das Aprendizagens e das Metodologias de Ensino... dilemas da gestão escolar . (Amélia Escotto do Amaral Ribeiro)

Reflexão sobre dilemas da gestão escolar, que favoreça o oferecimento das aprendizagens significativas para o estudante e a adequação de ensino de acordo com a necessidade do aluno.
As informações e conhecimentos devem ser transmitidas ao aluno com clareza, com transparência para que o aluno acompanhe o ritmo de aprendizagem e entenda, deve também ser estabelecido um foco. Deve-se haver uma integração com o conhecimento transmitido na escola, juntamente com o conhecimento que carregamos dentro de nós.
O ensino deve explorar a curiosidade no aluno, que motivem o aluno a buscar também suas próprias aprendizagens. A aprendizagem significativa implica no processo de construção de significados, o aluno só aprende quando atribui um significado ao que está aprendendo. O professor deve ser o orientador do ensino.
Deve ser explicado ao aluno, o conteúdo das matérias, a finalidade, o tempo das atividades e etc., pois, os materiais didáticos naõ explicam a matéria por si só.
O significado que o aluno constrói, resultam dele mesmo, através dos conteúdos aprendidos e da mediação do professor.
GRUPO 1:
Interação, Alfabetização e Letramento: Uma proposta de/para alfabetizar letrando. (Sérgio Roberto Costa)

 O texto nos faz sobre a alfabetizar letrando. O que é isso? A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. O letramento é a ação de apropriação do indivíduo na leitura. Portanto uma pessoa alfabetizada letrada é aquela que lê e que se apropria da escrita, que interpreta uma leitura.

A maior parte dos estudantes brasileiros sabem ler e escrever, mas não compreender informações óbvias num texto. Isso se deve à deficiência da educação em nosso país: O governo não investe na educação, em políticas públicas de educacionais e práticas pedagógicas escolares, assim como a aprovação automática, que fazia com que muitos alunos passasssem sem ao menos aprenderem realmente. Muitas escolas também não estimulam os alunos a lerem.

O VÍDEO ACIMA MOSTRA COMO É A EDUCAÇÃO NO BRASIL E COMO FOI SUA AVALIAÇÃO NO PISA (PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES)
 
Deve-se incentivar os estudantes  a lerem diversas tipologias textuais, exercícios de interpretação e estudo de textos diferenciados para se obter uma compreensão dos diferentes tipos textuais utilizados como jornais, revistas, internet e etc.  A escola deve promover o interesse da leitura no aluno e ensinar a escita não de forma mecânica, mas mostrando o significado na prática , relacionando ao cotiano do aluno, aquilo que ele conhece para fazer sentido para o mesmo e com isso a leitura não será de forma mecânica e sim umadominação do código das letras.
 
A interação é um grande colaborador para o processo de construção do conhecimento. A relação dos alunos com a família e do próprio professor.
Segundo Piaget, através da interação com o meio, com os objetos a  criança desenvolve seu racicínio lógico, adquire novos conhecimentos e reorganiza suas capacidades cognitivas.
Já Vigotsky, diz que é através da interação com outras pessoas, com a linguagem, através de signos, que a criança desenvolve seu senso cognitivo.
Concluindo, o letramento é importante e podemos desenvolver isso na criança antes de alfabetizá-la, através e interação e depois de certa idade o letramento deve ser através de gêneros textuais (ou seja, as estruturas que compõe os textos), para que assim ao ler o indivíduo compreenda que tipo de informação que está sendo transmitido em sua leitura, decodifique e interprete.
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Algumas questões de linguísticas na alfabetização - Luiz Carlos Cagliari

   A criança aprende a falar devido o contato e interação com o meio externo. A estrutura de uma fala são frases que são formados por pensamentos ou idéias. As crianças começam a aprender primeiramente a ouvir mais do que ao falar, depois de certa idade, ocorre o equilíbrio entre o que entende e o que fala. Piaget, por exemplo, falava que por meio da interação a criança constrói sua inteligência e desenvolve suas capacidades cognitivas, assimilando em seu meio e acomodando suas estruturas internas com o novo.


                        
                                 TEORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PIAGET




  Quando a criança começa a sua vida escolar, a sua forma de falar começa a ser corrigido a todo instante, moldando-a, e a mesma vai desenvolvendo sua fala de acordo com a sociedade em que vive.
   A linguagem é vista como cultura, portanto, é avaliado que o indivíduo burguês é visto como tendo um bom dialeto e o indivíduo das classes subalternas, é visto como tendo um dialeto ruim e esdrúxulo, surgindo com isso, uma discriminação entre as classes.
  Na escola, a criança traz consigo uma bagagem cultural, pois ela já possui um vocabulário e ao entrar na escola, se depara com um mundo novo e diferente de linguagem e a escola precisa ensinar a linguagem formal, de acordo com as regras da ortografia, baseada no contexto social que a criança está inserida para reproduzir a fala.
  O professor deve usar sempre o dialeto padrão em sala de aula e treinar os alunos a usá-lo corretamente através da leitura e da escrita, ajudando-os a corrigir os erros da escrita para que possam ir aprendendo a escrever corretamente.
 O professor alfabetizador, deve ensinar que o som de uma determinada letra pode variar assim como as palavras CASA (S com som de Z) e  ANIMAL (L com som de U).
A escrita é a representação da linguagem oral, podendo representar uma ideia expressa através da escrita.
Há diversas formas de escrita, como pictogramas, ícones, logotipos, números, mapas, gráficos, etc. que podemos ter conceitos e ideias diferenciados do que querem expressar. Já as formas figurativas, são como os bonecos do toalete, que interpretam uma forma exata de expressar seu significado do que quer dizer.
A escrita fonográfica, teve início com a representação dos sons da fala para compor palavras. O alfabeto foi inventado através do princípio acrofônico, ou seja, a representação do som inicial da letra. Percebeu-se que a escrita não poderia ser exatamente, da maneira como é falada, pois apareceria escrita uma mesma palavra de diversas formas, pois várias pessoas pronunciam de maneiras diferentes. Portanto, foi criado a ortografia que permitiu uma padronização da escrita. A ortografia comanda as relações entre letras e sons, na leitura e entre sons e letras, na escrita.




                                                           
                           PADRONIZAÇÃO DA ESCRITA ATRAVÉS DA ORTOGRAFIA




  No decorrer da história, o alfabeto foi se modificando, hoje se tem letras maiúsculas, minúsculas, cursivas, de fôrma e etc. O computador também trouxe uma vasta fonte de letras. Mas através da categorização gráfica, podemos identificar uma forma gráfica como sendo determinada letra.
Por exemplo, a palavra saudade pode ser escrita de várias formas: SAUDADE
                                                                                                        saudade
                                                                                                       saudade
                                                                                                        e etc.
  O autor nos mostra que na alfabetização é mais conveniente ensinar primeiro a letra de fôrma maiúscula e minúscula para depois aprender a letra cursiva.
Para ler, o aluno precisa identificar as letras pelos nomes (categorização gráfica), aplicar o princípio alfabético (princípio acrofônico), juntar sons de letras em sílabas e sílabas em palavras (composição gráfica), fazer um exercício de suposição para descobrir qual palavra se trata.
Deve-se mostrar as regras da leitura para os alunos, pois, ao ler, a palavra GATO, por exemplo, os mesmos podem interpretar a letra G tendo o som de (JÊ) e ler JATO. Mostrar que uma letra representa todos os sons possíveis atribuídas a ela em todas as palavras e só compreendemos isso através da categorização funcional ensinado corretamente a escrita como  (casa caza caxa qasa qaza qaxa kasa kaza kaxa) sendo somente a primeira definida pela ortografia como certa.
   Enfim, a ortografia é algo complexo, contudo, o letramento e a alfabetização é o princípio para aprendizados futuros e convivência na sociedade.








sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alfabetizar Letrando - (baseado no artigo de Luciana Soares da Silva Garcia)

  Para que o indivíduo possa viver em sociedade, é necessário que o mesmo seja alfabetizado e letrado, ou seja, que saiba ler, escrever, decodificar, e interpretar  a leitura para que se possa haver uma boa comunicação através do código da escrita.
 Conforme diz Cagliari, a escrita surgiu a partir do sistema feito para contar o gado e era escrito  em ossos ou cajados. Esse sistema também servia para trocas e vendas, informação do número de animais negociados e além dos números se usavam símbolos como meio de identificar os produtos e seus proprietários. Naquela época, necessitava-se que o indivíduo fosse apenas alfabetizado, pois a escrita era padronizada, bastando  apenas saber os símbolos e escrevê-los.


                                           
                                                                                                                                 
                                                       A ESCRITA DOS SUMÉRIOS



Cagliari ainda diz que a escrita iniciou-se de maneira autônoma e independente na Suméria em 3.300 a.C.
Devido ao alargamento do sistema de escrita, as pessoas abandonaram os símbolos representativos e passaram a utilizar símbolos que representassem o som oral.
Os alunos eram alfabetizados mecanicamente, lendo e sucessivamente fazendo cópias do que era lido e com o tempo eram alfabetizados com esse método.
Era usado o método acrofônico, que se baseava eu um conjunto de regras que usamos para decifrar os valores sonoros das letras, levando em conta a letra ao som de cada que é atribuído a ela, soma-se os sons e descobre-se que palavra está escrita.
As letras possuíam nomes diferenciados e os gregos perceberam que era melhor que o nome das letras fosse o próprio som dela. Ex.: Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon, etc., tornaram-se a, bê, cê, dê, etc. E eram escritos em tábuas feitas de pedras, como se fossem as tradicionais cartilhas.

                                                 
                                                            ALFABETO GREGO



Uma pessoa que é letrada, não precisa simplesmente saber ler e escrever, mas exercer as práticas sociais de leitura e escrita que estão inseridas na sociedade, participando de sua comunidade, igrejas, clubes e etc. O indivíduo adquire seus níveis cognitivos, como a memória, percepção, raciocínio e etc., possuindo a  capacidade para armazenar, transformar e aplicar o conhecimento adquirido.
Conforme minha compreensão aos dizeres de Ramal e que achei interessante no texto todo é que devemos nos aproximar de uma forma de leitura que nos proporcione um leque de imaginação sobre seu relato a cada leitura e que não precisamos necessariamente virar a página para fluirmos em várias direções que estão nas entrelinhas levando a compor e recompor histórias internamente.


                                José Ferraz de Almeida Jr (Brasil,1850-1899) Moça com livro, 1879, MASP
                       FOTO DE UMA PESSOA LENDO E INTERPRETANDO SUA LEITURA






O letramento deve acontecer antes de iniciar a alfabetização, fazendo com que a criança se interaja com o mundo, como diz Piaget, para que possa ser construído seu lado cognitivo, preparando suas estruturas internas para depois acontecer a alfabetização.


                
                          
CRIANÇAS INTERAGINDO COM OUTROS EM SALA DE AULA E COM ATIVIDADES PROPOSTAS PELA PROFESSORA ANTES DA ALFABETIZAÇÃO

E quando o aluno começa a ler, deve juntamente saber o significado real do que está lendo para que a leitura não se torne mecânica e sim, significativa.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Portfólio eletrônico na formação de professores: Caleidoscópio de múltiplas vivências, práticas e possibilidades da avaliação formativa - Ivanildo Amaro de Araújo

   A avaliação é utilizada nas escolas como um dos meios para melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos, pois o professor avalia e percebe o ritmo de aprendizagem dos mesmos e muitos e discutem e refletem com outros profissionais métodos e formas avaliativas.
   Professores da graduação de licenciatura refletem nos métodos pedagógicos de avaliação, que refletirá nas formas avaliativas de seus alunos e que futuramente aplicarão nos alunos deles, pois a avaliação era e ainda é utilizada ainda em algumas escolas como repetição e memorização do ensino e não como sendo discutido com os alunos e os mesmos expressando suas opiniões.
   Com o uso do portfólio eletrônico como meio de avaliação, exclui-se aquela visão tradicional de avaliação por meio de provas. Foi criado para que os alunos fossem incentivados a utilizar os recursos digitais, a promover o pensamento de crítica, reflexão e autonomia. Conforme diz Freitas sitado no texto, a avaliação ocorre somente para aprovar ou reprovar, dar nota.


SALA REVOLUTI NA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE DA UERJ - PORTFÓLIOS ELETRÔNICOS.


    A avaliação deve ser um processo para o professor saber o que o aluno sabe e o que ele pensa a respeito de determinado assunto e quais são suas dificuldades. E até o próprio professor pode avaliar como o seu método está produzindo frutos e o mesmo terá a liberdade de mudar o percurso de seu ensino.
    A avaliação não deve focar nos erros dos alunos e sim nos seus saberes e com isso, trazer intervenções pedagógicas que fazem com que os alunos se direcionem em sua aprendizagens, nos processos pedagógicos que serão inseridos na sua prática de formação.
   O portfólio é como se fosse um diário que o futuro docente registrará seus conhecimentos e até sentimentos a respeito de sua vivência na prática, para que ele possa reavaliar sempre o seu progresso de suas aprendizagens e terá um amadurecimento e sustância ao iniciar sua carreira e ainda se perceba como sujeito em constante mudança
   O aluno é o principal sujeito na construção de seu conhecimento e possibilitando na construção de sua autonomia. O portfólio torna-se um conjunto de saberes proporcionados no currículo do curso e também é uma maneira prática de armazenamento, visto que papéis ocupam espaço, rasgam, se perde, etc.Faz com que o futuro professor desenvolva também sua criatividade, buscando ou criando seus próprios vídeos, fatos, dizeres e etc. que complementam a postagem.
   Minha opinião sobre o potfólio: No meu primeiro dia de aula da disciplina TAE LP I achei estranho a construção de um blog para as aulas, achei até desnecessário, mas hoje vejo que esse método de avaliação é importante para a nossa formação, pois lemos o texto com mais atenção para explanar as idéias para publicar no blog, e também faz com que tenhamos mais conhecimento das ferramentas eletrônicas e como disse o texto, nos traz autonomia, pois é um portfólio individual e podemos acrescentar vídeos e fotos produzidos por nós mesmos para acrescentar na postagem e podemos consultá-lo a todo momento que precisarmos.
   Faço jus as palavras de Villas Boas quando ele diz que o portfólio possibilita o estudante a fazer suas próprias escolhas e formas de aprendizado. É uma forma dos futuros educadores vivenciarem a avaliação formativa e não somente na teoria.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Seminário na FEBF

 Seminário de Debates organizado pela Escola Municipal Barro Branco em Duque de Caxias 
Evento ocorrido no dia 12 de Abril de 2012 na FEBF/UERJ


Tema: Formação de Comunidades leitoras na periferia: A articulacão da dimensão pedagógica e política no acesso à leitura.


Objetivo do evento:
* Reflexão sobre o incentivo à leitura das crianças e adolescentes que deve-se criar métodos por parte das políticas públicas;
* Propor atividades que incentivem a leitura das crianças, juntamente com os  pais;
* Reflexão sobre a importância da leitura em nossa sociedade;
* Reconhecimento das múltiplas linguagens que estão dentro do âmbito da leitura.

   O seminário começou com uma apresentação e encenação das crianças da turma 304 da Barro Branco falando sobre a vida da escritora Cecília Meireles.

ALUNOS DA BARRO BRANCO FINALIZANDO SUA APRESENTAÇÃO

   Depois teve o discurso da professora Maria Dolores, que é baiana e dirigiu por muitos anos uma escola na periferia da Bahia, atualmente trabalha na Barro Branco, é educadora mas não leciona mais. Passou a vida inteira dentro da escola.

PROFESSORA MARIA DOLORES DANDO SUA PALESTRA

   Ela nos informa que Monteiro Lobato criou a primeira fábula para criança. Paulo Freire diz, segundo Dolores, sobre a importância da leitura dos códigos nas letras, pois a leitura não são meras letras. Outra informação passada por ela , é que quando a mesma  era criança, tinha três pessoas que contavam-lhe histórias e que ela até organizou um trabalho sobre e verificou que as histórias vão modificando conforme quem as contam.
   A professora Dolores diz que todos nós nascemos dentro de um contexto, ela por exemplo, nasceu em 1937 na época do governo de Getúlio Vargas.
A mesma possui uma caixinha que a acompanha há 14 anos e que dentro possui um espelho que reflete a nossa imagem. Ela enfoca que somos preciosos e a nossa maior riqueza é o nosso saber.

Ao final do seminário eu e meu grupo entrevistamos algumas pessoas que faziam parte do projeto.

   Entrevistamos o Sr. Pedro Paulo Brandão Correia ( Di Brandão-como artista), é formado em estatística pela escola Nacional de Ciência e estatística e fez pós graduação em matemática pela UFF e é artista. Ele é voluntário da escola desde 1996. Já trabalhou com crianças surdas ensinando artes. Seu objetivo neste seminário foi expor seus trabalhos artísticos (que por falar nisso, são lindos!) "pois a leitura não é apenas a escrita, é feita também através da arte que fazemos a leitura de compreensão do mundo".

O SR.PEDRO PAULO (DI BRANDÃO)


ESSA É UMA DE SUAS OBRAS, UMA CIDADE QUE NÃO EXISTE FOI INVENTADA PELO ARTISTA

PINTURA DE SUA ESPOSA AOS 20 ANOS DE IDADE

UMA OUTRA PINTURA DO ARTISTA DI BRANDÃO


   A seguir, fizemos uma entrevista com a professora Nádia Simões que é também orientadora educacional.
Ela nos  informa que a pesquisa feita  neste seminário, foi em parceria com a FEBF. "A Barro Branco, objetiva investigar como a leitura da família influência na leitura das crianças".
"Este trabalho é desenvolvido há 1 ano. É o 3ª trabalho que a escola desenvolve e dessa vez o tema foi sobre a leitura e que entre os convidados tiveram a presença dos pais com o intuíto de mostrá-los como podem desenvolver o gosto pela leitura nas crianças; vivenciar diversas leituras em perspectivas diferenciadas, pois a leitura engloba muito mais além dos livros pensando em outras formas de leitura; conscientizar a família o real significado da leitura pois não se trata simplesmente de decodificação das palavras no campo literário", informa a professora.
   O motivo também do seminário ter sido na FEBF foi para que tanto os alunos quanto os pais conhecessem o âmbito de uma Universidade Pública e com isso, passassem a desejar ter para si (os alunos) e para seus filhos (os pais).
   O que a professora Nádia pôde observar como resultado neste seminário, foi um maior envolvimento dos pais com a escola e a educação de seus filhos e suscitando um interesse e preocupação no desenvolvimento da leitura de seus filhos.

    No meu ponto de vista, este seminário proporcionou um maior entendimento do conteúdo das histórias infantis, pois as mesmas revelam conteúdos práticos para as crianças e jovens pois contém lições de moral e faz-nos entender que realmente segundo Paulo Freire as palavras não são meras letras e sim possuem conteúdos que expressam emoções.
   Achei muito bom este trabalho desenvolvido pela Barro Branco propiciando uma interação diretamente além dos alunos, com os pais e esse seminário que fala sobre a leitura fez com que os pais tenham uma reflexão do que realmente é a leitura e o ensino em si e que eles percebessem a necessidade do estudo e com isso, incentivar os filhos e ajudá-los a adquirir o saber.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Linguagens Infantis - outras formas de leitura / 2° parte

       O Processo de Aquisição da Escrita na Educação Infantil - Contribuições de Lev Vygotsky
        A autora se baseia nos processos de desenvolvimento da criança até os 6 anos de idade.
"Quanto mais cedo a criança é introduzida de modo sistemático nas práticas da escrita, melhor a qualidade da escola da infância." [p.22 §1]
    Acha-se que quanto mais cedo a criança adentrar no mundo da escrita, terá sucesso futuramente, e que a melhor escola é aquela que alfabetiza o quanto antes, mas este erro, impede a criança de desenvolver o seu processo cognitivo.

"Para Vygotsky, a aquisição da escrita resulta de um longo processo de desenvolvimento das funções superiores do comportamento infantil." [p.24 §2]
    A criança tem a necessidade de brincar, pois através da brincadeira, juntamente com a realidade, ela constrói um universo seu, particular e juntamente com o mundo exterior ela começa a perceber e a conhecer as vivências do mundo real. E conforme diz ainda Vygotsky, o brinquedo também é uma necessidade para se desenvolver o aprendizado e o jogo lúdico também aflora a imaginação da criança.

CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRINCANDO COM BRINQUEDOS E INTERAGINDO COM OUTRAS CRIANÇAS , ACOMPANHADAS DO PROFESSOR ESTIMULANDO SUA  INTELIGÊNCIA E COGNIÇÃO



                                          
                                                     A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

Há a necessidade  de nas escolas de educação infantil as crianças se expressarem através da fala, do desenho, da pintura... para depois adquirir a escrita, pois é até necessário para essa aquisição.
Segundo Vygotsky, toda a aprendizagem motora, intelectual e emocional que a criança adquire será concedido se lhe for dado o suporte educativo adequado na escola.

O faz-de-conta é uma atribuição que a criança dá a um objeto, o objeto ausente, mostrando a capacidade da criança de representar, de dar um novo significado com a ajuda de um objeto qualquer o que está ausente e ao mesmo tempo, ela aprende regras de comportamento na brincadeira. 
Por exemplo: ao brincar de mãe e filha ou professora...  a criança assume regras de comportamento de cada personagem e mostra  a sua compreensão dos papéis representados. Essas brincadeiras lúdicas auxilia a desenvolver a escrita dando um entendimento real à palavra, designando uma atribuição pessoal de significado ao que a criança vai conhecer no mundo. E ainda aprende  a controlar a sua conduta e o domínio da vontade delimitado pelo personagem que ela assume.


                                          
                             VÍDEO QUE AS CRIANÇAS BRINCAM DE FAZ-DE-CONTA

Ensinar a criança além da forma de como se escreve, mostrá-la o significado real da frase ou palavra , pois através da observação, a criança atribui sentido à frase. E o desenho também se constitui uma representação de um objeto. Por isso, é importante que os livros infantis devam trazer as imagens, os desenhos, pois é uma representação visual da escrita do livro.

LIVROS ILUSTRADOS

As brincadeiras  e ilustrações  atribuem um significado real à escrita no ato de alfabetizar a criança, pois a escrita é um sistema de signos em nossa sociedade que serve para comunicar, expressar sentimentos e emoções, desejos e transmitir idéias, recordar...

Deve-se portanto formar as bases para as crianças até os 6 anos de idade na educação infantil para que no fundamental a criança possa entender o sentido real da escrita e não tenha dificuldades de aprendizado.

Portanto, na educação infantil não se deve alfabetizar e sim propiciar a criança para que se expresse através de pinturas, maquetes, desenho, faz-de-conta, o contar histórias junto com o lúdico.

CRIANÇAS SE EXPRESSANDO POR MEIO DA PINTURA

PROFESSORA FAZENDO MÍMICA E UTILIZANDO O FAZ-DE-CONTA


                                      
                                                DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA


          Portanto, nós professores, devemos respeitar as fases de desenvolvimento da criança  segundo a teoria de Vygotsky, respeitando a sua relação com o seu mundo com o mundo exterior para no momento certo desenvolver a habilidade da escrita.










segunda-feira, 26 de março de 2012

linguagens infantis - outras formas de leitura / 1° parte

   Este livro linguagens infantis aborda as reflexões sobre as formas da cultura escrita e também sobre um modelo pedagógico em que a multiplicidade de linguagens e formas de se expressar esteja em questão mais do que a própria leitura e escrita na educação infantil.
   A indústria da educação considera que a alfabetização seja feita aos 4 ou 5 anos de idade.
   Não há uma reflexão sobre o letramento, pois, ainda se mantém teorias pragmáticas pedagógicas alicerçada na produção de competências para o "sucesso" na sociedade e do mundo capitalista.
   A escrita surgiu primariamente com a função não de comunicação, mas para registrar eventos da sociedade e para  comércios e depois foi utilizada para garantia de propriedade, controle de mercadoria, estabelecer normas e procedimentos e também era utilizada como expansão da memória para guardar informações (hoje é através da tecnologia) e isso foi fundamental para o desenvolvimento das ciências, filosofia, da arte e inclusive da própria história.
   Atualmente, ela é utilizada também para se comunicar, mas principalmente produzir uma sociedade criadora de normas.
   O texto ainda nos informa que a técnica da escrita é desigualmente distribuída, pois quem mais a domina e se apropria são os indivíduos das classes burguesas, e consequentemente os objetos culturais (a arte, as normatizações de comportamento e etc.) que são vinculados à escrita, são dominados pela elite, com uma expressão de poder desta classe (que se transforma numa cultura dominante). A escola é elitista. Julga os alunos das classes inferiores como sendo subalternos. Em nossa sociedade, quem não pertence a cultura da escrita é excluído da sociedade, a pessoa passa a ficar alienada do mundo.
   Transmitir a escrita é transmitir juntamente valores.
   Há uma instrumentalização da técnica de ensino pelas escolas para formar cidadãos que competem e disputam um espaço dentro da sociedade, criando uma hegemonia, mas excluindo a pedagogicidade do real ensino da língua oral e escrita.
   A escrita são compostas por signos e símbolos que foram inseridos em nossa sociedade para nos comunicarmos.
   A alfabetização vai além do ensino das letras, é também um meio das crianças se tornarem  futuros cidadãos ativos em nossa sociedade de cultura escrita. Por isso é necessário e ensinar as crianças a importância dessa cultura antes de alfabetizá-las.
   Na Constituição de 1988 e com a LDB de 1996, as crianças de 0 a 6 anos, tiveram o direito de receber educação infantil em redes de ensino. E em 1970 passou-se a estudar a interação das crianças nessas redes de ensino entre professores e com outras crianças e notou-se que existem diferenciações nas crianças, umas são curiosas, outras inventivas e assim por diante, e que tem a capacidade de criar, inventar e se expressarem de diversas formas.
   O objetivo da educação infantil não é somente alfabetizar e sim estimular a criança por meio de expressões artísticas, oral e etc; para que ela possa desenvolver suas cognições e sua inteligência, mostrando a ela como se portar, a higienização, a alimentação e assim vai. A alfabetização seria ensinado mais à frente após essa primeira fase de desenvolvimento escolar.
    Outra informação que o texto nos traz é sobre contar histórias. Nós seres humanos temos a capacidade de contar histórias, seja de nossa vida, algum acontecimento...e ao contar histórias acaba-se criando um vínculo com os ouvintes, surge-se empatias, emoções, olhares, gestos, sons, surpresas, medo, desejos e etc.
    É utilizado a fala e a audição nesse rico processo de narrar histórias, há um conhecimento da experiência humana e o vínculo que é estabelecido.
   Quando as crianças houvem histórias, elas se sentem importantes por alguém estar disponibilizando tempo para lhe contar algo e consequentemente é uma forma de terapia para elas, e faz com que sua imaginação aflore e acenda sua curiosidade e passam também a narrar suas próprias histórias. E quando ouvem histórias alheias  liberaram suas angústias por estarem crescendo passando a serem autônomas e até problemas relacionados a família. Ao se colocar no lugar do herói da história que enfrenta vários obstáculos, se constitui para ela uma experiência positiva e até dá resposta as sua dúvidas. As imagens das narrativas também são fundamentais para inculcar a história na mente dos pequeninos.
   O livro transmite conhecimento e desencadeia um vínculo de relacionamento entre os indivíduos.
   O adulto também tem um papel fundamental no processo das histórias, pois ele organiza cenários e o tema. E irá amparar a criança ao personagem que ela interpretará, e a mesma  se sentirá segura com um adulto por perto, pois saberá que ela voltará ao seu papel normal de criança.
    É muito importante  que a criança frequente uma biblioteca para que ela desenvolva um vínculo com o livro e sucessivamente com a leitura.
   O adulto deve estimular o gosto pela leitura desde bem pequeno com salas adaptadas, bem aconchegantes, com almofadas contendo prateleiras de livros ao alcance dos mesmos que aguçam pelo visual externo e interno o apetite pela leitura, e desenhos na parede que chamem a atenção.
  Enfim, a história envolve a criança e a aproxima dos colegas, aguça sua imaginação, a curiosidade e a interação com os demais, a criança passa a observar e usa a audição e a visão, compreende a seu modo a realidade e associa com a realidade externa.


Inclui este vídeo de um trabalho das alunas Camila Giacomelli, Karen Schütz e da professora : Ana Margô Mantovani .

  Achei o vídeo muito interessante e tem tudo haver com o texto! Pois mostra a criança se interagindo de várias formas estimulando o seu desenvolvimento antes do alfabetizar. E também a música tocada neste vídeo fala sobre a imaginação da criança que é necessário nesta etapa.

domingo, 25 de março de 2012

Música "O caderno" Cantada por Toquinho






                                          
LETRA DA MÚSICA O CADERNO

 Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...

Essa música fala do caderno como sendo um amigo fiel onde registramos momentos importantes da nossa vida, e que nos acompanha do primeiro rabisco na infância até a fase adulta.
O caderno me acompanhou (atualmente também) em meu desenvolvimento escolar, onde eu fazia pinturas, desenhos, onde escrevi minhas primeiras letras e formei minhas primeiras frases e onde registrei  pela primeira vez o meu nome.
E hoje, tenho minhas lembranças de infância na fase escolar no papel, na qual  retrocedo-me à essa época de ouro feliz da minha vida.







Minha Infância

                                                         
Ah! A infância! É tão bom recordarmos essa fase tão maravilhosa que todos nós passamos um dia!
   Eu nasci no ano de 1990, filha única, neta caçula da minha avó materna. Fui criada pela minha mãe e minha avó,  na minha infância.
   Adorava brincar de casinha, de Barbie, de professora, de amarelinha, de pique...e várias outras brincadeiras e a maioria das vezes minha mãe brincava comigo. Minha avó fazia roupinhas para colocar nas minhas bonecas e lembro uma vez que ela fez um balanço no quintal de nossa casa para eu brincar. Onde eu cresci, na vizinhança não tinha criança para brincar comigo, somente na escola  e minhas primas quando elas vinham me visitar ou eu ia até a casa delas, mas a maior parte do tempo, eu brincava sozinha.
    Lembro-me também que eu era muito chata pra comer. Era um sacrifício na hora de almoçar e jantar; Minha avó me dava comida com um chinelo ao lado para me obrigar a comer eu comia um pouco, porém com raiva e chorando pois, não queria comer a comida e principalmente quando tinha feijão, eu detestava.
     Ainda lembro dos primeiros dias de aula quando minha mãe foi me levar na escola eu não queria entrar de jeito nenhum, pois, sempre fui muito agarrada a minha mãe e avó e também era muito tímida.
     Nos finais de semana, ia muito no Mc'Donalds com a minha mãe, ia as vezes na casa de alguns tios meus para brincar com as minhas primas e tenho uma tia que quando ia lá eu tomava banho de piscina e ela tinha um cachorro que se chamava Duck e ele cismava de entrar na piscina e eu morria de rir dele. 
     Já tive um coelho branquinho que se chamava Rabico, ele era tão fofinho!
     Enfim, não fui uma criança bagunceira, fazia umas artezinhas de vez em quando como toda criança, mas fui uma criança feliz por ter tido uma infância de verdade e por ter sido tão amada pelas duas pessoas preciosas que eu as amo tanto: minha mamãe e vovó!